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28 de out. de 2014

Os 10 Piores tipos de Jogadores

Olá draconianos e draconianas, aqui é o anão novamente para falar de coisas que incomodam e perturbam a boa paz nas mesas de RPG, sim eu sou um pouco resmungão.  Os players meus queridos, sim, aqueles inumanos sem noção que brotam na sua vida e atrapalham o bom andamento do jogo. Agora irei listar os 10 piores tipos de player :

10 – O player Xtudo



O Jogador Xtudo é o cara que vive comendo durante a campanha, você está narrando e ele está comendo, você está interpretando a batalha e advinha? Ele está comendo... Como se não bastasse o total descaso esse tipo de jogador ainda vai ter a coragem de pegar seus dados novinhos em folha com a mão cheia de gordura daquele pacote de biscoito saturado de gordura trans fedido ao chulé da vovó! Ou então ele vai derramar alguma coisa no material de campanha e até mesmo vai ter a coragem de deixar as migalhas espalhadas por todo o ambiente, e imagina quem vai limpar?

09 – O senhor das regras


Esse tipo de jogador existe em qualquer mesa, ele é contra a qualquer tipo de improvisação, além disso acredite ele é capaz de saber todas as regras do manual do jogador, do mestre, do guia do aventureiro e tudo mais que tiver, e acredite que se seu rato atroz tiver mais de 3 dados de vida prepare-se para sua torrente de ódio e reclamação ( isso pode ser a racial desses caras, kkk). Como se não bastasse, ele vai fiscalizar todos os outros personagens para ver se estão de acordo com as regras, geralmente esse tipo de player também é o Jogador apelão quando não é o apelão é sempre o chato do grupo.

08 – Jogador, O escolhido


Ah! Quem nunca se deparou com esse tipo? Esse cara vai estudar o sistema, ler e reler até achar uma brecha que possa usar para fazer seu mega combo apelão imorrivel, sim, imorrivel,capaz de dizimar uma cidade de NPC com uma ação padrão! Geralmente ele domina o sistema até mais que você e usa disso para criar suas artimanhas de jogo e sair sempre por cima de qualquer situação, geralmente é fácil identificá-los pois em suas fichas só há estatísticas. Ele consegue desviar das magias com sua destreza avançada, resistir a trovões com seu alto nível de vigor e até mesmo parar balas com sua vontade nível 20, e achou que ele era apelão? Imagina quando estiver avançando a crônica e descobrir que não bastava isso tudo ele ainda vai soltar magias como se fossem bolhas de sabão?

07 – O rei do camarote


O Jogador rei do camarote é aquele que faz mais em off que in game, ele para a seção para discutir assuntos não relativos, fica de papo durante a narração, não presta atenção na descrição da cena e leva tudo na boa e velha esportiva. Adora freqüentar mesas e mais de uma pois assim pode estender seu círculo social até aonde não poder mais, e acredite, ele vai ficar amigo dos seus amigos, da sua mãe, do seu cachorro e de tudo mais que puder, mas o jogo que é bom mesmo vai pela culatra, é fácil identificá-los , se ele falar mais de 3 minutos corra para as colinas! Sim as colinas por que lá ele certamente não vai te achar! Cada rolagem é um flash meu caro! 

06 – O pateta




O pateta é uma pessoa rara e engraçada no sentido negativo, ele sempre faz tudo errado e é um acidente ambulante e um risco para as pessoas ao seu redor, é como se fosse um erro crítico ambulante afinal se ele próprio não se machucar no processo. Esse tipo de jogador é o mais desastrado possível e consegue destruir as coisas e desarrumar com sua simples presença, ele deixa as fichas caírem e se espalhar... derruba a bebida no livro do mestre, quebra as coisas de vidro do ambiente de jogo esbarrando nelas e preciso mesmo falar quando eles vão rolar os dados?


05 – O Maldito(a)


Sim maldito, é aquele jogador que apesar de jogar normalmente ele abusa da boa hospitalidade das pessoas e simplesmente faz uma ZONA no local, suja, desarruma, espalha as coisas e mexe aonde não deve mexer  e não só isso ( pensou que já era o suficiente né? ) ele vai tentar te fazer de empregada: Pegar coisas que estão longe, servi-lo constantemente, vai colocar os pés sobre a cômoda e todo tipo de folga, e imagina quem terá que dar conta? Sim pois ele vai alegar que é tudo em nome da amizade e do companheirismo e que ele faria a mesma coisa por você e mimimi... Esse nem correndo para as colinas você se ver livre, capaz de pedir pra você carregar a mochila dele quando tiver correndo para as colinas, sabe né? “Quebra um galho pro seu amigo” ...


04 – A aparição


Ahh... esse toda mesa certamente tem, ele é no inicio o tipo de jogador exemplar, faz tudo certinho, não reclama, é pontual e organizado.... mas... como tudo que é bom dura pouco ele também meu caro, dura pouquíssimo! Após a primeira semana de jogo que tudo acontece ele começa a faltar e alega mil e uma coisas : Tive que levar a vó no boxe, meu cachorro pegou fogo, fui defender minha namorada de ninjas assassinos ladrões de pelúcia... essas coisas que são... “ fáceis” de engolir se é que me entende     


03 -  O Bajulador


Ahh.. como os mestres adoram eles! Na medalha de bronze vai esses jogadores que não deixam o andamento do jogo seguir seu curso, sim, porque ele quer ser beneficiado... Ele compra lembrancinhas, presentes, souvenires, doces e todo tipo de parafernalha para agradar o querido mestre ahhh... claro mas tudo tem um preço, não pense que ele quer ser seu amiguinho, ele quer a espada lendária vorpal que pega fogo e desintegra com um golpe... Sim pois assim irá se sobressair sobre todos da mesa e poderá se gabar o quão forte, bonito e imponente ele é!  Ele pouco liga pro orgulho próprio se isso for fazer ele ganhar o jogo ta dentro! Advirto os mestres, nada compra ética meus draconianos...

02- O Segunda-feira


  Sim, como o dia de semana antes de voltarmos a rotina de trabalho/ escola esse jogador é assim mesmo, ele vai, cria tudo bonitinho, é pontual porém seu personagem é chato e sem vida. Não agrada nada narrar para essas pessoas pois a ultima coisa que você terá na cabeça é criatividade para transformar aquilo em algo interessante,  afinal , o personagem não tem uma motivação real, quando é interpretado possui uma personalidade fraca e no confronto não faz nada de útil a não ser rolar dados ... O título segunda feira para ele é pouco, seria melhor colocar um NPC ( Non Player Character ,tradução? Joga no Google) na campanha ou então até mesmo um Companion de druida ou de ranger traria ao grupo mais motivação para jogar que esse cara...

01 – A branca de neve



E na medalha de ouro... vai para... A branca de neve, é o tipo de jogador que vive aéreo durante as narrativas, ele geralmente domina um pouco do sistema ou nada e realmente está pouco se lixando para aprender aquilo, para ele, isso é só uma forma de se ocupar ou então entrou porque o amigo dele(a)  também joga porém ele(a)  não está disposto (a) a fazer nenhum tipo de esforço para se quer tentar, e o pior é que quanto mais você insiste mais desestimulante essa pessoa vai ser... Como a branca de neve parece está sempre dormindo enquanto os 7 anões fazem todo o trabalho...

Bem draconianos, o que acharam? Já passaram por situações parecidas? Infelizmente existe muita gente sem bom senso nesse mundo,não acham? Pois bem como minha marca registrada vou terminar o Post com mais uma frase da vovó do anão:
“ Quem nasceu pra moeda de prata nunca chegará a ser uma moeda de ouro ”


Ah... e antes que me esqueça, deixe seu comentário! Agradecendo, criticando... ou até mesmo contando alguma experiência sua com esses terríveis jogadores! Abraços e nos vemos nos campos de batalha! 

13 de out. de 2014

Sobre a campanha Space Cthulhu

 A campanha Space Cthulhu, desenrolada em um cenário futurístico desenvolvida pelo mestre Tio Nitro, é capaz de arrancar suspiros de qualquer entusiasta do bom e velho RPG, mesmo daqueles que nunca se aventuraram pelas tramas de um bom sci-fi.
 Elaborada no melhor estilo do clássico das investigações, Call of Cthulhu, esta campanha se passa no ano 2271, em um sistema estrelar localizado há 29 anos luz da Terra. Antes de falar do local onde a campanha se desenrola preciso falar um pouco do cenário onde ela se ambienta.
 Estamos no século 23, o grande desenvolvimento tecnológico terrestre possibilitou a expansão das fronteiras humanas para além dos limites do sistema solar. Várias partes do universo foram colonizadas, em sua maior parte, por mega-corporações, sendo elas de técnologia, mineração ou pesquisas ligadas a ramos da medicina, como a genética por exemplo, em sua maior parte de origem norte-americana ou asiática, chegando a controlar sistemas inteiros. Na Terra temos os seguintes países: Conglomerado da Oceania, Bloco Centro-Africano, Américas Unidas, Consortium Chinês-Asiático, Federação Europeia, Soberania Sagrada do Islã, União Hindu e a República Russa.
 Como todo bom cenário de ficção científica este apresenta tecnologias como viagem em hiperespaço, comunicação entre sistemas estrelas, robótica avançada, técnolgia de clonagem, armas biológicas, etc, etc.
 Bem, vamos ao que interessa, a investigação em si. A história se desenrola na Lua CS402, ou Caronte como é chamada, e na superfície do desértico planeta cinza, Styx, - curiosamente o mesmo nome do rio que levava à morada de Hades na mitologia grega - um planeta colonizado pela corporação Cenargo afim de minerar o solo do planeta.
 "Seis meses antes do começo da aventura, uma equipe de pesquisa geológica enviada pela empresa Praxis Mining . uma subsidiária da corporação Cenargo. A equipe de geologistas descobriram o gigantesco templo subterrâneo no gelo polar da lua Caronte (CS402) e em seguida, a Cenargo enviou uma equipe de pesquisa para escavar o lugar.
 Quatro meses antes do começo da aventura, a nave Carl Sagan entra em orbita em torno do planeta Styx, e se aproxima da lua Caronte. A equipe é liderada pelo expert em Xenobiologia, o Prof. Joseph Guggenheim, junto com um time de quatro cientistas, um representante da Cenargo Corp, um oficial da Segurança Colonial , um piloto andróide e um PsiCorps (a polícia psiônica da Terra)."
  A nave Carl Sagan inicia então as pesquisas e experiências em busca de informações sobre o templo encontrado no polo da lua, montando um acampamento de pesquisa há 500 metros do local das escavações. Mas, misteriosamente, pouco tempo depois a nave não faz mais contatos com a superfície de Styx e uma terceira nave, sob comando da Autoridade Colonial, é enviada para descobriu o que aconteceu com os integrantes da Carl Sagan e resgatá-los.
 A partir daí iniciam-se as investigações em Moltaris, uma cidade mineradora dentro de Styx, onde os habitantes vem sofrendo com pesadelos e uma onda de homicídios, posteriormente os PJs chega em Caronte e inciam investigações mais aprofundadas acerca dos eventos acontecidos na lua.
 Sem entrar em muitos detalhes da campanha, finalizo aqui a descrição, deixando a seu cargo e curiosidade acessar o material, que estará disponível no fim deste post, para descobrir maiores informações sobre a aventura.
 Analisando os aspectos do cenário, este apresenta os mesmos aspectos de qualquer outro cenário de ficção científica: naves espaciais, grandes corporações controlando a vida das pessoas, planetas colonizados, tecnologia utópica, entre outras, mas também adiciona algo interessante, que é a presença de entidades fantásticas como deuses alienígenas, o que torna as coisas um pouco mais empolgantes.
 A tensão presente também em praticamente todos os momentos é um dos fatores que te prende ao jogo, deixando sempre o desejo de "quero mais", mesmo passando por alguns momentos de frio na barriga nas cenas dentro do templo.
 Ao mestre cabe todo o papel de criar o clima de tensão, muito mais efetivo se acompanhando de uma trilha sonora digna, e toda a diversão de ver os jogadores sofrer, pois convenhamos, todo mestre é um pouco sádico em seu íntimo.
 O que deixou a desejar um pouco foi a relação entre jogador-personagem, talvez com personagens mais profundos e livres a história seria muito mais interessante, pois a proposta é que todos sejam Colonial Mariners, os fuzileiros do cenário. Certamente um cientista ou um médico especializados fazem muita falta aqui.

 A consideração final:
Se você é fã do gênero vale muito a pena jogar, é sempre uma experiência a se adquirir. Se você é novato no ramo ou nunca jogou um bom Sci-fi ou um RPG investigativo essa é a oportunidade perfeita para experimentar os dois, afinal ambos os elementos são o que tornam esta aventura uma empolgante diversão.

http://newtonrocha.wordpress.com/campanhas/space-cthulhu-horror-espacial/
Space Cthulhu! Pancadaria e Lovecraft no Espaço!

9 de out. de 2014

O despertar do anão

Enfim postando! O anão acordou e está sedento de hidromel e aventuras! Prazer em conhece-los, draconianos.

Porém vim falar de algo que irrita muita gente, os mestres idiotas! Sim, os sádicos, burros e condescendentes que ferram até os melhores dos grupos de rpg, e, para isso, adivinhem? Fiz um top 10!

10º EU SOU O MESTRE!

Esse tipo de mestre é aquele que detesta ter seus npcs contrariados detestando que os players sejam autênticos e autônomos na aventura, geralmente torna a trama toda robótica devido a ser totalmente autoritário, e, se por acaso, falha nas regras sempre usa a velha desculpa da regra de ouro;

9º MESTRE ALQAEDA

É o tipo de mestre que tem como prioridade matar os jogadores as vezes por motivos ilógicos, ou bestas sem nenhuma ligação com a crônica. Esse tipo de mestre torna a crônica muitas vezes sem foco e faz com que os jogadores entrem em intrigas quase sempre,abandonando a mesa na maioria das vezes. Obs: geralmente perdem os amigos nesse processo, afinal excesso de competitividade atrapalha a boa convivência;

8º MESTRE GASPARZINHO

Geralmente é o tipo de pessoa que sempre começa uma boa crônica mas a partir da terceira sessão começa a faltar. Geralmente usam as desculpas genéricas que usam para matar o trabalho como: "minha esposa ficou doente", "ahhh tenho prova e tenho que estudar" ou "não deu tempo de preparar o material de campanha" e, quase sempre, levam os jogadores no bico até eles se cansarem e não frequentarem mais;

7º MESTRE, O MEU MELHOR AMIGO!

O mestre que é o melhor amigo de algum player da mesa, e, por ser esse amigão do peito, detesta decepcionar o seu brother, então é sempre ele que recebe os melhores drops, itens e é sempre o último a ser focado pelo dragão cuspidor de ácido. Geralmente os outros players se sentem ofuscados e suas presenças passam a equivaler as de um Npc inútil de Mmorpg, ou os mais malandros colam na onda do amigão e só aproveitam pra farmar XP, esse tipo de crônica com o tempo tende a afastar os outros e fazer com que procurem outras mesas que levem seus esforços a sério;

6º MESTRE, EU PRECISO DE COMPANHEIROS!

Esse tipo de figura lendária é aquele que conversa mais e mestra menos, geralmente usa a maior parte do tempo conversando e quando vai narrar 10 minutos de sessão antes do tempo acabar, o que acontece é que no final ninguém leva a crônica a sério e vivem mais em offgame que in game! E no final de contas percebe que vocês poderiam ter ido para um bar, ou sei lá, tomar um leitinho no refeitório da escola que ter todo aquele trabalho de estruturar uma mesa para no final só conversarem sobre política, games e etc...

5º MESTRE PEGADOR!

Geralmente esse tipo de mestre é virgem e pretende tirar o atraso de qualquer forma, nem que seja na menina de óculos que joga de bárbaro. Então ele começa a presentear-lhe nas sessões e aquilo passa de um jogo divertido para a sessão de xaveco, alguns chegam mesmo a cometer certos abusos e a faltar com respeito às moças, geralmente esses idiotas se tornam os mestres virjões

4º MESTRE VIRJÃO!

Esse camarada tem alguma ex-namorada ou alguém que quer pegar na mesa, ou até mesmo tem experiência ruins com mulheres e realiza seus desejos mais depravados no jogo. Geralmente os personagens das moças sempre são os raptados, estuprados, ou postos para ficar com Npcs forçadamente, esse tipo de mestre é o campeão em machismo e acha que todas as mulheres são vadias depravadas que existem para servir os desejos dos homens, realmente eles ganham os troféus de abusos;

3º MESTRE, MESTRA PRA MIM?

Esse mestre é o camarada que cria um Npc para jogar no próprio cenário! E o pior trata os players como se suas opiniões não fosse nada, eles são apenas meros expectadores/ paga-pau de seu Npc imortal e poderoso igual aos deuses do panteão, e sempre usa a velha desculpa que é para balancear a crônica e minimi.....

2º MESTRE, SOU ABSOLUTO!

Em medalha de prata está esse camarada que não aceita ideias contrária as suas convicções, seja ela política, religiosa ou sexual, e advinha? Ele irá hostilizar não só seu personagem por isso como você como player! Geralmente são pessoas intolerantes com pouco convívio fora da esfera etnocêntrica em que vive, aonde os amiguinhos sempre babam seu ovo, ou seus seguidores que acham o camarada cult não estão! E advinha outra coisa? Ele não apenas torna isso pessoal, como passa achar que você  levanta seriamente a bandeira daquele ideal como se fosse um ativista! E não basta isso ele QUER TE CONVERTER! E não vai parar até que você concorde com as suas ideias ou fique irritado e abandone a mesa e mande ele pra a....

1º MESTRE, VOCÊ NÃO VAI COM A MINHA CARA?

É o tipo de pessoa que não vai com a sua cara, e por isso prefere te hostilizar de toda e qualquer forma possível, e o melhor não basta você se empenhar, ele ainda é folgado o bastante para te pedir livros, favores e etc... Como se fosse comum! E a maior diversão dele é te estressar até que seu jogo passe a ser uma verdadeira guerra psicológica, se por acaso tiver um mestre assim abandone a mesa e o mande para a... Acredite isso não vale o seu tempo

E assim encerro o post com uma frase famosíssima: "trate os outros como gostaria de ser tratado" já dizia a vózinha do anão

7 de out. de 2014

O diário do dragão se abre!

  Boa tarde, seguidores dos dragões. É com alegria que venho aqui, por meio deste post, dar início a uma série de postagens que podem ser encontradas aqui com o intuíto de divertir e distrair os leitores.
  As postagens tratam-se, na verdade, de uma série de textos periódicos, como crônicas, contos ou relatos de seções ou quaisquer coisas relacionados à vida de mestres, jogadores, leitores e escritores.
 Então, que se abra o diário do dragão! Boa diversão a todos.

5 de out. de 2014

Sobre panos de fundo

  Olá, meus queridos draconianos e minhas queridas draconianas, há muito tempo estive ocioso daqui, mas não dos projetos com meu amigo, Gabriel, e eis que é hora de voltar ao trabalho. Como o Gabriel declarou ontem, os dragões despertaram de seu sono de amadurecimento, crescimento pessoal e profissional, e agora são maiores e melhores, e por trás de tudo isso há uma grande história, e é justamente sobre isso que venho falar hoje, histórias, panos de fundo, o famoso background ou BG.
É aonde muitos mestres pecam e jogadores também, o bg é o único momento em que os jogadores podem narrar para o mestre e possuem total controle do cenário, obviamente com certas restrições, mas é aonde mostra o quão familiarizado o player está com o cenário e também backgrounds podem dar muitas tramas ou pano de fundo para aventuras
Obviamente não se deve fazer algo focado em um só personagem pois levando em conta que todos os player são protagonistas mas algo que inclua o cenário de modo geral e explique bem as condições que levaram o seu personagem a fazer o que faz
Imagine você atualmente largue de uma hora para outra seu emprego fixo ou largue os sonhos da família em ter um filho formado para tentar uma carreira de músico, ou virar uma mochileira e conhecer o mundo a fora? Todos sabem que não é bem assim que funciona pois toda a ação tem consequências, e dificilmente um personagem de 30 anos iria sair por aí andando com um moleque de 15 que diz ser um mago ou então com alguém de uma raça diferente para ir e matar um dragao assim do nada.
É preciso levar em conta fatores como tradições, cultura e econômia local, preconceito, por exemplo em uma crônica medieval é imprescindível um universo aonde homens e mulheres têm os mesmos direitos, até porque possuímos costumes patriarcais e machistas aonde as mulheres eram criadas para o casamento e contratos então qual é a sua desculpa para fazer sua pirata peituda e aventureira que desafia a lei?
Então, vamos montar um background caprichado?
Primeiro: donde seu personagem veio? Porque veio dali? Ele era pobre? Como era a vizinhança aonde ele estava inserido?
Segundo: como ele age? Como ele pensa? Como os outros veem ele? Como é seu relacionamento com a família? Ele possui muitos círculos sociais? Descreva-os
Terceiro: O que ele quer? Para onde quer ir? Existe algo que impeça-o de cumprir ou é algo extremamente inacessível? Ele possui traumas ou perturbações por não conseguir tal coisa? Qual é a maior virtude dele? E o maior defeito?
Se conseguir responder essas questões já possui metade do personagem feito, agora é só imagina-lo no cenário e vouala! Sai um herói fresquinho para a ação.
Vamos supor que o personagem seja pobre e um guerreiro! Ele provavelmente não teve estudos então não priorizou o atributo de inteligência e quando se deu conta era mais uma mão de obra como todo mundo, porém ele possuía muitos contatos o que lhe garantiu uma vaga no quartel aonde recebeu treinamento militar mas devido a sua carisma elevada ele não passou por todo aquele processo de forma rígida mas sim sempre ficou na sombra enquanto outros ficavam no sol e esses contatos lhe garantiram um bom trabalho para um nobre, e por aí vai basta ter certeza do que quer fazer e começar a tecer a linha do destino.
Acho que já deve ter pego o espírito da coisa e é com uma frase que termino:
"Viver é uma brincadeira perigosa onde os maiores dragões são as contas no final do mês ou as brigas por poder"
Então, vamos deixar nossos personagens mais humanos?
Direitos autorais

4 de out. de 2014

As feras renascem!

Dois anos, esse foi o tempo que os dragões permaneceram adormecidos em seus ninhos, há quem diga que estavam mortos, mas é chegada a hora do renascimento dos dragões em todo o seu esplendor de outrora. É isso mesmo, o Dragões do Anoitecer voltou, maior, mais poderoso, mais experiente que nunca. Foram dois anos corridos estes que se passaram, dois anos de evolução, anos nos quais conheci muitas pessoas e aprofundei muitas amizades, e, em uma destas amizades, nasceu um projeto, um projeto glorioso no qual os Dragões estão envolvidos. Sim, sou eu, seu mestre chato de antes, Gabriel Correia, que estou de volta, mas não sozinho! Junto comigo volta meu grande amigo e agora sócio, Paulo Klepka. O primeiro passo dessa nova caminhada é dado agora, é trazer o melhor conteúdo tanto da literatura quanto do mundo do RPG para vocês. Estes serão nossos primeiros degraus nessa caminhada em vertiginosa subida. Não estamos mais sozinho, os dragões encontraram uma família que trabalha com eles, toda uma equipe preparada e disposta para dar o melhor de si aqui. Nós somos os Dragões do Anoitecer, nós estamos de volta, maiores e melhores. É com esta alegria que eu os saúdo. Até mais, meus caros draconianos, até nosso próximo encontro.
Direitos autorais de AndreaTm - Em breve todas as imagens postadas serão produzidas por nossa equipe.